O primeiro-ministro de Espanha, o socialista Pedro Sánchez, anunciou esta segunda-feira que continuará à frente do Governo do país, numa declaração em Madrid, no Palácio da Moncloa, a sede do Governo.
Sánchez revelou que ponderava demitir-se na quarta-feira passada, no dia em que um tribunal de Madrid confirmou a abertura de um “inquérito preliminar” por alegado tráfico de influências e corrupção da sua mulher, Begoña Gomez, na sequência de uma queixa de uma organização conotada com a extrema-direita baseada em alegações e artigos publicados em páginas na Internet e meios de comunicação digitais.
O Ministério Público pediu no dia seguinte o arquivamento da queixa, por considerar não haver indícios de delito que justifiquem a abertura de um procedimento penal.