O dinamismo do mercado imobiliário tem resultado em transações cada vez mais rápidas, uma tendência que acaba ser suportada pela maior facilidade na concessão de crédito à habitação. Segundo as várias mediadoras que operam no mercado português, as casas são vendidas em menos de três meses.
Também a APEMIP já tinha admitido, no início deste mês, que mais de 80% dos imóveis transacionaram-se em menos de seis meses, “uma rapidez que confirma o bom momento do mercado”, revelou na altura.
“É absolutamente fabuloso assistir a esta dinâmica, sobretudo quando comparada com aquela que existia há cerca de dois/três anos, em que os ativos em carteira levavam até dois anos a ser transacionados”, lembra o Luís Lima, Presidente da APEMIP.
Segundo a associação, no que diz respeito às tipologias mais vendidas, mais de metade (61%) recaiu sobre os T1 e T2, seguindo-se os T3 no topo das preferências dos portugueses com 31% das transações efetuadas.
Para Luís Lima, este é um bom indicador daquilo que é o grosso da procura das famílias, informação que pode e deve ser tida em conta logo que haja o desejado regresso à construção nova.