Em Portugal quase passa despercebido o que se relaciona com o mundo árabe no dominio das relações internacionais.
Os jornais portugueses preferem as tricas com o governo,dando realce ao que afirma a oposição, desde o PS, passando pelo PCP e pelo BE.
Tudo o que “cheire” a palavreado trauliteiro logo temos excesso de comentários por parte de comentaristas e jornalistas.
Logicamente que há noticias sobre a UE, mas algumas que se passam no Médio Oriente são apenas objecto de especialidade, sem grandes preocupações sobre os receios que cercam a Europa.
O fim da Guerra Fria e a Queda do Muro de Berlim alteraram as zonas de influência estratégica.
A Palestina é a causa que consegue ainda congregar muçulmanos contra Israel e, por isso,o Líbano é o palco de barbaridades da autoria dos radicais do Hezbollah, apoiados pelos Sirios de Bashar Al Assad.
Depois de terem assassinado o Presidente Rafik Hariri, coube agora a vez dum seu ex-Ministro, Mohammad Chatah, sucumbir aos efeitos duma bomba traiçoeira do fundamentalismo islâmico, só por ser contra a ocupação do Líbano por quem faz do território base de ataque aos israelitas.
Mesmo que muitos considerem que o governo de Israel não tem legitimidade para a ocupação dum território, alargando-o com os colonatos, para que a fronteira conceda maior segurança, o certo é que é impossível negociar com terroristas bombistas, como é lógico e viável que Israel se defenda de quem o quer fazer desaparecer do mapa e do contexto das Nações.
A Europa está infestada de muçulmanos que, no território europeu, recrutam jovens para a Jihad, levando-os para o Afeganistão ou para o Paquistão, treinando-os inicialmente em “endurance” nas florestas de Fontainebleau e Rambouillet, nos arredores de Paris, ou nas zonas dos recifes da Normândia ou nas montanhas dos Alpes, bem como em treino de ataque submarino.
A protecção europeia depende dos Serviços de Informação dos respectivos paises e causa-nos surpresa, quando a esquerda portuguesa vem a terreiro questionar o governo sobre a nomeação dum Director de Policia para a Embaixada de Paris, no âmbito do G4.
As pedras de arremesso ao Governo revelam a cumplicidade com o terrorismo islâmico e o desgaste interno que procura para o derrube do governo eleito para uma legislatura.
Basta de tanta ignorância da sinistra nacional!
Isaías Afonso
[ Portugal começou a dar a volta, diz Passos Coelho ]