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Benfica empurra Braga para longe da liderança da Liga

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Clique para ampliar O Benfica venceu em Braga (2-1) na 16.ª jornada da I Liga de futebol, num jogo em que a equipa local terminou com menos um jogador, e terá afastado em definitivo os minhotos da luta pelo título.

Com o oitavo triunfo em nove jogos realizados fora (mais um empate), o Benfica está agora com mais 13 pontos do que os bracarenses e com vantagem no confronto direto, pelo que o Braga terá como objetivo segurar o terceiro lugar e o consequente acesso ao “play-off” da Liga dos Campeões.

Os golos dos “encarnados” surgiram por Salvio (05) e Lima (35), tendo o Braga respondido por João Pedro (77), mas a reação bracarense foi insuficiente para chegar ao empate e a vitória ajusta-se bem ao que se passou em campo, porque o Benfica foi quase sempre superior.

O jogo ficou ainda marcado pela expulsão de Haas (85), num lance semelhante ao que ditou o cartão vermelho mostrado a Paulo Vinícius na jornada anterior e que foi muito contestado pelos responsáveis minhotos.

Privado de três centrais, Douglão e Nuno André Coelho (lesionados) e Paulo Vinícius, o Braga contratou um ao Beira-Mar a meio da semana, o francês Sasso, e a falta de entrosamento do eixo defensivo foi evidente.

O Benfica foi mais maduro, agressivo e forte fisicamente, tendo apenas fraquejado quando uma certa soberba se apoderou de alguns jogadores.

Destaques para a titularidade Ola John no Benfica e para a ausência de Cardozo, lesionado, que nem no banco se sentou. Jorge Jesus abandonou a habitual dupla de avançados, preferindo um meio-campo mais povoado, e deixou Lima sozinho na frente de ataque, mas a verdade é que ganhou a aposta.

Já José Peseiro manteve-se fiel ao esquema habitual, tendo feito ainda regressar o experiente Alan ao “onze”, mas o “capitão” está longe do vigor de outrora.

O Benfica entrou melhor e, aos dois minutos, Enzo Pérez deixou o aviso com um perigoso remate frontal.

Três minutos depois surgiu o primeiro golo: no coração da área, Salvio rematou para uma primeira defesa de Beto, mas o extremo argentino foi mais rápido do que Haas e fez a recarga com êxito.

A resposta bracarense foi quase imediata e depois de Éder ter roubado a bola a um complicativo Jardel, Mossoró esteve perto do empate, mas preferiu fazer um “chapéu” a Artur Moraes, que ficou curto (07).

Logo a seguir, foi Haas a colocar de novo Artur Moraes em ação, com um bom cabeceamento após canto de Hugo Viana (10), mas o guarda-redes esteve em grande plano.

O Benfica não dominava, mas controlava a partida e ainda antes do intervalo (35) dilatou a vantagem, por Lima, num lance com grandes responsabilidades para Beto.

Na sequência de um canto para os bracarenses, os “encarnados” saíram num contra-ataque rapidíssimo por Gaitán: Lima não chegou a tempo de concluir de primeira o cruzamento, mas com todo o tempo e espaço, o avançado brasileiro rematou cruzado e contou com a “ajuda” do guarda-redes “arsenalista”, muito mal batido.

A segunda parte começou com Lima a imitar Mossoró e a falhar um “chapéu” (49), mas depois desse lance, o Braga partiu em busca do golo, mas raramente com discernimento e sem fulgor físico.

Com o jogo controlado, os adeptos benfiquistas entusiasmaram-se e começaram a entoar “olés”, mas foi sol de pouca dura porque mal o Braga recuperou a bola, marcou: Éder assistiu João Pedro, que contornou Artur Moraes e reduziu (77).

Até ao final, o Benfica controlou a partida, beneficiando também da expulsão de Haas, muito contestada pela equipa da casa.

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