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Marido ameaçou-a de morte mas foi ela que o matou

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Clique para ampliar A mulher acusada de matar o marido, no Marco de Canaveses, em fevereiro de 2012, disse à GNR que fora ameaçada de morte pela vítima, relatou em tribunal um militar daquela força policial.

Segundo o guarda Hélder, do posto de Alpendurada, Marco de Canaveses, a arguida transmitiu aquela versão quando os militares chegaram à habitação do casal, minutos após o alegado homicídio.

A testemunha disse em Tribunal que a arguida contara aos elementos da patrulha que a vítima estava armada de pistola quando a ameaçou e que os dois filhos do casal terão assistido ao incidente.

O Tribunal está a julgar a morte de um homem de 42 anos, no lugar de Cavalhões, freguesia de Vila Boa do Bispo, na sequência de uma discussão e confronto físico com a mulher, acusada no processo por um crime de homicídio qualificado.

Análises efetuadas à vítima determinaram que aquela apresentava 3,54 gramas de álcool.

Na sessão de hoje, o guarda Hélder disse ter encontrado a vítima prostrada no chão, já sem vida, com uma pistola na mão direita. Segundo a testemunha, a arguida encontrava-se junto da vítima, com uma corda na mão, objeto que terá usado, segundo a acusação, para provocar a morte do marido, indiciada em lesões detetadas no pescoço.

A arguida terá ainda dito aos militares da GNR que o marido a terá tentado primeiro esganar com a corda e que, nesse momento, houve luta entre os dois, acabando por ser a mulher a provocar a morte do homem, apertando-lhe o pescoço com o mesmo objeto.

Contudo, de acordo com o relato do guarda, a mulher aparentou ter ficado surpreendida quando um dos agentes a informou que o marido estava morto.

Durante bastante tempo, o Tribunal tentou perceber como é que o marido terá usado a corda para tentar asfixiar a esposa, se numa das mãos empunhava uma arma, como contaram dois militares da GNR.

O coletivo procurava perceber se a arma poderia ter sido colocada na mão da vítima, pela própria mulher, após a consumação do homicídio.

A possibilidade adensou-se quando um ex-patrão da arguida, também testemunha no processo, deixou no ar a possibilidade de a empregada andar armada.

Outro agente da GNR, ouvido hoje, contou que a força policial tinha sido alertada para o incidente, via telefone, por uma voz feminina, supostamente da arguida, que pedia socorro, alegando que estava a ser vítima de violência doméstica.

Uma familiar da arguida disse hoje que, entre o casal eram frequentes as situações de violência doméstica, e que o homem era responsável por maus-tratos e constantes ameaças.

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