O que está a acontecer é que a esquerda anda de cabeça perdida com as boas notícias sobre Portugal.
O déficit orçamental está abaixo dos 5%,colocam-se títulos da divida a 18 meses na ordem dos 2 mil milhões de euros, em que a procura é superior à oferta, agora entra-se nos mercados amanhã, colocando a 10 anos entre 2 a 3 mil milhões de euros com juros a não sobrecarregar as finanças nacionais e antecipando o prazo desta entrada.
Falta a descolagem da economia para os portugueses começarem a sentir algum alívio, nomeadamente com a actividade das empresas, que leve à criação de emprego,a diminuição de impostos para relançar o consumo e a poupança.
Os próprios analistas políticos e económicos não sabem como explicar a melhoria das finanças portuguesas,pois o interesse da comunicação social, enfeudada à esquerda, procura o quanto pior melhor.
As negociações a nível europeu para estas medidas satisfatórias para Portugal foram longas e sigilosas,o que equivale a dizer que a nossa comunicação social viu-se impedida de intrigar e de incidir na desvalorização da auto-estima lusitana, inchando a crise para provocar desmoralização e desmotivação.
O que fez sorrir o país foi a afirmação de António José Seguro proclamando que era o autor da ideia do alargamento do prazo para o pagamento da divida à troika. Faltou-lhe foi a definição do “timing” relacionando-o com as “benesses” concedidas à Irlanda, o que não é despiciendo, em virtude da diminuição dos juros.
2013 será mais um ano de sacrifícios,mas espera-se que a “performance” do governo venha a dar frutos e que o resultado das próximas eleições autárquicas não seja o que a sinistra espera, para poder provocar a queda do governo, e tentar de novo a ser a perdulária a que habituou o país, sempre que é poder.
Isaías Afonso
[ Extensão do pagamento de empréstimos é importante para regresso aos mercados ]
