A poesia tem de ser na hora, tem de ser precisa
Como romãs numa bandeja de prata
Água límpida que dá fruto e realiza
Arauto e boa notícia. É a ciência das palavras.
A ciência das palavras são brasas para a cabeça
Palavras com ciência são para a alma cansada
Um cavalo ao vento para montar quando te apeteça
A ciência nas palavra é bálsamo e muito amada.
O pão da poesia é ciência para cada dia
E cada dia há um misto de amor e sensação
A ciência nos versos é fonte de pura alegria
Deve saciar-nos como um pedaço de pão.
A ciência nas palavras é a composição escrita e falada
Capaz de nos emocionar com tanta beleza
Com criatividade, se torna uma mensagem e nobreza
A palavra com ciência é por todos muito amada!
Descreve poemas homéricos que falam de heróis
De deuses e que eram recitados em Atenas
A Ilidia e a Odisseia dormiam nos mesmos lençóis
A ciência das palavras aprecia as noites amenas.
A ciência nas palavras deve transmitir uma mensagem
Ser abundante em amor e seguir sempre avante
As palavras com ciência enchem uma bagagem
E a métrica nas palavras não é assim tão importante.
A poesia é a ciência das palavras que nos incute felicidade
Mães a recitam aos seus filhos em berços embalados
Jovens tornam-se neutros: por que morrer na mocidade?!
Outros forjam armas e as transformam em relhas de arados!
José Valgode