No momento em que a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária portuguesa (DGAV) tutelada pelo ministério da Agricultura, é escolhida para representar a União Europeia na plataforma regional para o bem-estar animal pertencente à Organização Mundial de Saúde Animal, o governo português retirou-lhe grande parte das competências nesta área, para as entregar ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), tutelada pelo ministério do Ambiente.
Por puro populismo e demagogia, o governo contrariou toda a lógica e legislação europeia relacionada com o bem-estar animal.
Como não bastasse, em vez de tornar público este sucesso e reconhecimento da DGAV no plano mundial, a ministra da Agricultura e o governo fazem o que podem para que nada se saiba.
Razão óbvia: o reconhecimento internacional da capacidade da DGAV é só mais uma demonstração do disparate da decisão do governo de Portugal.