Muita gente nega isso, e que os outros também fazem, e isto e aquilo! Mas na verdade temos (incluindo eles próprios) um problema para resolver com a adaptação da comunidade cigana em Portugal.
Não sei, mas não custa muito respeitar as leis do país, o direito dos outros, regras elementares de civismo e civilidade, e essencialmente o direito à diferença que eles tanto reivindicam para fazer disparates, negando esse direito à diferença a um casal homossexual que se despede com um beijo na boca no meio da rua porque um tem que ir trabalhar! Talvez fosse com um linguado, e depois? E depois partem para a humilhação e para a pancadaria.
Longe de mim dizer que sou superior a qualquer cigano, apenas afirmo que num Estado de Direito as pessoas têm regras e as leis são para todos, e o facto de uma etnia achar que “culturalmente” não devem seguir determinadas leis, fazer casamentos combinados com meninas de 12 anos, não promover o ensino entre eles, gabarem-se de serem diferentes, também me confunde.
Eu penso que a comunidade cigana terá que fazer um esforço de adaptação se assim entender, neste momento estão criadas todas as condições para para eles se integrarem mantendo a suas diferenças, é preciso que eles queiram.
Faço-te uma pergunta simples: gostarias de ter um cigano como vizinho? A resposta é óbvia mas não é disparatada, normalmente é dita por gente que quer é paz no seu lar. E não é uma questão de racismo ou xenofobia, apenas de paz.
Não somos mais ou menos que um cigano, somos possuidores dos mesmos direitos e obrigações, e é isso que se quer.