Segundo Meadow Walker, Paul Walker resistiu ao impacto e morreu devido ao incêndio que deflagrou após a colisão. Segundo o Jornal de Notícias, que cita a TMZ, o cinto de segurança do ator, que seguia no lugar de passageiro, “lançou o torso de Walker para trás com uma força extrema”.
O incêndio começou um minuto e vinte segundos após o impacto e, por se encontrar preso, o ator não conseguiu sair do veículo, acusam.
“A conclusão é que o Porsche Carrera GT é um carro perigoso. Não pertence às estradas. Não deveriamos estar sem Paul Walker ou o seu amigo, Roger Rodas”, disse Jeff Milam, advogado que representa a filha do ator.
Outra das questões abordadas no processo é a velocidade a que seguiam no momento do impacto. Segundo as autoridades, o amigo de Walker seguia entre 130 e 150 km/h, enquanto que, no processo, defendem que circulava a uma velocidade compreendida entre 100 e 115 km/h. Referem ainda que se não fossem as questões de instabilidade do veículo, o acidente não teria acontecido.
No processo, acusam fabricante do automóvel de ter conhecimento do “histórico de instabilidade e problemas de controlo” do carro, acrescentando que a Porsche poderia ter instalado o sistema de controlo de estabilidade (Stability Manegement System), que era utilizado noutros carros da marca.