Reabertura do Hotel do Caramulo é essencial para Tondela
O presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus, mostrou-se satisfeito com a reabertura do Hotel do Caramulo, a 1 de agosto, por considerar aquela unidade fundamental para o desenvolvimento económico e turístico do concelho.
Quando, no início do ano, foi anunciado o encerramento temporário do hotel, o autarca garantiu que se iria empenhar para encontrar uma solução que permitisse reabri-lo.
“Depois de meses de intensas negociações, estudos de mercado e tendo por base um trabalho discreto e empenhado do município, em colaboração com a Junta de Freguesia e com a entidade proprietária, foi possível alcançar o resultado que todos ambicionávamos e sempre defendemos”, refere, em comunicado.
Segundo José António Jesus, “a nova entidade que irá fazer a exploração e gestão da unidade hoteleira, a empresa Golden Tulip, reconheceu o potencial deste investimento”.
“É com muita satisfação que vemos o Hotel do Caramulo ganhar nova vida e traçar novos objetivos, um novo plano de requalificação, desenvolvimento e promoção que permitirá um incremento na sua posição estratégica”, sublinha.
O autarca lembra a “perseverança e determinação” que o município sempre teve “para que a vila do Caramulo se mantivesse como um território que corporiza uma estratégia económica e ambiental, nomeadamente na área do turismo e do património natural”, na qual também se incluem equipamentos como o Museu do Caramulo, serviços de restauração e estruturas educativas.
“O potencial de crescimento turístico, principalmente no mercado externo, tem de ser objetivo de todos nós. Por isso, apostamos no turismo, em particular na Serra do Caramulo, potenciando o concelho de Tondela e afirmando este pilar de desenvolvimento”, acrescenta.
No início do ano, os trabalhadores do hotel foram apanhados de surpresa pelo anúncio da administração da unidade hoteleira do Grupo Galilei e temiam o encerramento definitivo.
Na altura, contactada pela Lusa, fonte do Grupo Galilei esclareceu que o Hotel do Caramulo não iria fechar, “mas sim suspender a atividade”.
“As razões prendem-se com um processo de requalificação dos equipamentos e a procura de uma melhor adequação da oferta ao mercado. A decisão enquadra-se, também, no processo de reformulação da marca, que resultou no recente ‘rebranding’ dos Hotéis do Grupo Ever, e no novo posicionamento do grupo hoteleiro”, explicou.