O português Ruben Faria liderou a Honda para o seu terceiro triunfo nas motas no rali Dakar de todo-o-terreno, cuja 46.ª edição terminou esta sexta-feira na Arábia Saudita com o norte-americano Ricky Brabec a repetir o triunfo de 2020.
Brabec concluiu as 12 etapas da edição deste ano, disputada integralmente na Arábia Saudita pela quinta vez consecutiva, com o tempo de 51:30.08 horas, menos 10.53 minutos do que o segundo classificado, o piloto do Botswana Ross Branch (Hero), e menos 12.25 do que o francês Adrian van Beveren (Honda), que foi terceiro.
O terceiro triunfo da Honda foi, também, o terceiro de Ruben Faria enquanto diretor desportivo da marca nipónica, depois dos conquistados em 2020 pelo mesmo Brabec e em 2021 pelo argentino Kevin Benavides (que viria a ‘bisar’ em 2023, mas ao serviço da KTM).
O antigo piloto português chegou a ser segundo classificado na edição de 2013, nas motas, tendo servido também de co-piloto para o antigo treinador de futebol, André Villas-Boas, em 2018.
Kevin Benavides entregou a pasta com uma vitória na 12.ª e última etapa da prova deste ano, batendo o australiano Toby Price (KTM) por um minutos e o irmão Luciano Benavides (Husqvarna) por 1.14 minutos (perdeu o segundo lugar devido a uma penalização de um minuto).
António Maio (Yamaha) foi hoje o melhor português, na 22.ª posição.
Na classificação geral, António Maio foi o 18.º, enquanto Bruno Santos (KTM) foi o 28.º e segundo melhor dos estreantes [rookies], e Mário Patrão (Honda) o 29.º e melhor dos veteranos (pilotos com mais de 45 anos) pelo terceiro ano consecutivo. Alexandre Azinhais (KTM) fechou a sua participação no 64.º lugar.
No total, após 12 etapas, cortaram a linha de meta 239 veículos (tinham começado 340), incluindo 96 motas (das 132 iniciais), sete quads (10), 58 automóveis (73), 29 Challenger (42), 28 SSV (36) e 21 camiões (47).
No Dakar Classic, Paulo Oliveira e Arcélio Couto (UMM) terminaram em 41.º lugar, enquanto João Costa e Luís Calvão (UMM) ficaram 20 lugares atrás.