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O valor do silêncio

Mesmo que seja tarde aprendemos o valor  do silêncio.
A  angústia pesando nos ombros,  o preço do abismo.
Um filho que tarda
Uma tremura na alma,  a voz conciliadora do universo.
São tantas as dores
As minhas e as que carrego escondidas dos dias.
Tento olhar o infinito
Digo ao coração a verdade apaziguadora.
São tão poucas as coisas que me protegem.
Ameaçadora a realidade impõe -se.
O peso das dores do filho
A solidão dos dias vazios.
O murmúrio das vozes ausentes.
Sempre ausentes
Murmurantes.
E o silêncio,  sempre
Habitáculo do transcendente
Ressonância da alma
Transversal
Contemplando horizontes , mutações
Metamorfoses.
A vida a tatuar as cores na pele acobreada dos dias.
Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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