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Pergunta ao Governo sobre o problema dos emigrantes lesados do BES

As notícias sobre o BES continuam a surgir na comunicação social, sugerindo que foram encontradas soluções para os lesados desta instituição bancária mas que deixam sempre de fora os clientes que compraram produtos do BES nas suas sucursais ou filiais no estrangeiro.

De fato, os lesados do BES emigrantes parecem continuar de fora das preocupações do Governo e dos responsáveis do Novo Banco pois não lhes foi ainda apresentada uma solução satisfatória (como lhes foi prometida) para resolver o seu problema no que é uma clara situação de injustiça perante os outros clientes e que leva, em alguns casos, a verdadeiras situações de desespero.

Assim, e independentemente de todas as expetativas que foram criadas em torno da resolução desta questão, nomeadamente, com a criação de um grupo de trabalho, persiste a penalização a que são votados os portugueses não-residentes no território nacional, maioritariamente emigrantes, que continuam a ver adiadas possíveis soluções, várias vezes prometidas, para a dramática situação em que se encontram relativamente ao BES.

Esta é uma situação de grande injustiça social e que deve merecer das autoridades competentes uma maior atenção de forma a ser possível salvaguardar as poupanças de muitos portugueses que trabalharam toda a sua vida e que de um momento para o outro se viram sem nada.

Assim, ao abrigo das disposições legais e regimentais aplicáveis, vimos, novamente, perguntar através de Vossa Excelência, ao Senhor Primeiro Ministro se, está prevista a identificação de soluções para os emigrantes igualmente prejudicados pela aquisição de produtos de poupança aos balcões daquele Banco.

Deputado Carlos Alberto Gonçalves com José Cesário e Carlos Páscoa

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