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Papa na Arménia quer reforçar relações com igreja local

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O presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos (Santa Sé) considera que a próxima viagem do Papa Francisco é uma oportunidade para fortalecer as relações entre as Igrejas Católica e a Apostólica Arménia.

“A identidade cristã será um dos fios condutores da viagem do Papa que nos recorda que o ecumenismo significa caminhar juntos: a unidade é feita ‘a caminho’”, escreve o cardeal Kurt Koch.

No artigo de opinião, publicado no jornal do Vaticano ‘L’Osservatore Romano’, o responsável destaca que o Papa Francisco vai visitar, entre esta sexta-feira e domingo, a Arménia, o primeiro país a “converter-se oficialmente ao cristianismo”.

O presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos recorda que as visitas ecuménicas “favorecem” não só o intercâmbio teológico mas criam, também, uma “cultura de amizade num espírito de comunhão e de fraternidade evangélica”.

“Oferecem a possibilidade de acolher e de ser acolhido. O ecumenismo visa desenvolver uma cultura de hospitalidade e de amizade, encorajando a partilha tanto da alegria como da dor entre os cristãos”, desenvolve o cardeal suíço.

O programa da 14ª viagem internacional do Papa Francisco foi apresentado pelo porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, esta terça-feira.

O cardeal Kurt Koch relembra ainda a “novidade absoluta” que foi a visita do Papa São João Paulo II há 15 anos, tendo sido hospedado por Karekin II, supremo patriarca e catholicos de todos os Arménios, na sua residência em Etchmiadzin e contextualiza que houve dois motivos – um prático e outro ecuménico – para o Papa ter aceitado ficar na residência de outro chefe de Igreja.

No jornal do Vaticano, o presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos explica que sob um ponto de vista prático, o núncio apostólico (embaixador) na Arménia “não tinha uma residência em Yerevan” em 2001.

Do ponto de vista ecuménico, pesou o “caráter fraterno do convite” de Karekin II ao bispo de Roma, como forma de agradecer a hospitalidade do Papa Paulo VI ao seu antecessor, Vasken I, em 1970, “nos aposentos da Torre São João, no Vaticano”.

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