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Infarmed

Fica o Infarmed mais barato se sair de onde está?

Não, fica mais caro porque nem tudo pode ser transferido (parece que tem um laboratório onde se enterraram milhões, o qual evidentemente tem de permanecer) e a separação física de centenas de quilómetros entre pessoas pertencentes ao mesmo organismo ocasiona despesas escusadas.

As empresas que precisam do Infarmed ganham alguma coisa se deixar de estar em Lisboa?

Não, e de resto nem se pronunciaram nem ninguém curou de saber ou de as inquirir.

A transferência pode fazer-se sem custos significativos?

Não, não pode, e mesmo que não se tenha, como eu não tenho, uma excessiva preocupação com os interesses dos trabalhadores, a convulsão decorrente da transferência origina por si um custo humano que tem consequências negativas no funcionamento.

Foi isto ponderado? Não, não foi.

E a instalação no Porto é coisa barata? Não, não é: transferir e instalar mesmo que apenas uma parte de um organismo que tem quase 400 (!) funcionários custa por si uma tal fortuna que, se houvesse juízo, o Infarmed teria de homologar um novo analgésico mais potente para as dores do contribuinte, um antipirético para a febre de indignação que assaltaria as pessoas conscientes e viagra cerebral para Costa e a sua entourage, a ver se espigam.

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