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Portugal

Fátima trabalha para melhorar a segurança dos peregrinos

O Santuário de Fátima e vários municípios e associações portuguesas uniram-se para lançar o projeto ‘Caminhos de Fátima’, que prevê a criação de itinerários alternativos até 2017.

“Estes novos percursos fazem que com as pessoas sejam retiradas da antiga estrada nacional, havendo um caminho alternativo, seguro, confortável e bem sinalizado e que será feito com os 14 municípios que se comprometeram”, explicou o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida.

Na apresentação da nova Associação Caminhos de Fátima, esta quinta-feira, o responsável destacou que a iniciativa, apoiada por fundos europeus em 3,5 milhões de euros, pretende “dar segurança, aumentar o turismo religioso e valorizar muitas terras e povoações que passarão a ser visitadas”.

Para Manuel Castro Almeida, Fátima impõe-se como um sítio único de peregrinações em Portugal e em 2017 ali “estarão os olhos do mundo e tudo deverá estar pronto.

“Há mesmo uma secreta ambição de permitir que o Papa Francisco possa percorrer um bocadinho do troço final do caminho de Fátima, em 2017”, confessou.

O reitor do Santuário de Fátima, padre  Carlos Cabecinhas, vê nesta iniciativa uma mais-valia, pois “tudo o que tem a ver com o bem-estar dos peregrinos interessa ao santuário”.

“Além de dar mais condições que garantam segurança aos que caminham, pode também trazer mais pessoas que se sintam atraídas a peregrinar”, disse à Agência ECCLESIA.

Diogo Mateus, presidente da Câmara Municipal de Pombal e presidente indigitado da nova Associação dos Caminhos de Fátima, apontou as várias frentes de equipa, o mérito da união das 14 câmaras municipais a fim de ser cumprido o prazo do caminho alternativo.

“Vamos criar uma passadeira de 200 km para acolher o Papa Francisco no centenário das aparições”, disse.

Com a concretização deste caminho alternativo, que se espera concluído em maio de 2017, vai ser possível recuperar calçadas romanas, atravessar vales agrícolas, aproveitar canais ferroviários, incorporar margens ribeirinhas, integrar caminhos rurais e atravessar povoados.

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