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Votaria no PAN mas eu não voto mais assim

Vi o debate na RTP3 entre António Costa e Inês de Sousa Real, em que se falou no Rendimento Básico Incondicional (RBI), mas realmente achei a prestação da líder do PAN relativamente ao assunto um bocadinho fraquinha.

Para além de não responder à pergunta da entrevistadora sobre o RBI parecia um pouco incomodada com essa possibilidade e não propriamente apaixonada pela ideia.

E pareceu fugir ao assunto começando a falar na necessidade que vê como prioridade de ajudar os sem-abrigo.

Conclusão, não me fez acreditar que o PAN leve a possibilidade de experiências-piloto e de um RBI assim tão a sério.

Não falou em números, nem quanto iria custar, nem quanto cada cidadão iria receber, apenas dizendo que o RBI não tem que ser universal, ou seja que não iria ser para todos, mas só para os que estão em extrema pobreza. Ora isso, não é aliciante para toda a gente, e não convence muito ninguém, digo eu…

Mesmo assim votaria PAN. Mas não voto porque acho que devia ser dado o direito a quem vota de escolher se quer que o seu voto seja público ou secreto. Acho isso fundamental. E no caso de escolhermos que o nosso voto seja público, poderíamos obviamente fazer o nosso voto online.

As pessoas dirão que isso permitiria que se comprassem votos ou se fizessem chantagens e bullying. Não, porque tudo isso seria crime, da mesma maneira que é crime o assédio, o suborno e a corrupção. E para além disso seria opcional. Quem quisesse poderia sempre votar à moda antiga, de modo secreto.

Daniel Alexandre

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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