
Da minha vida tantos bons sonhos descartei
e sonhos vãos guardei demais n’alma doente…
Das ficções sinto que nunca despertei
É de fúteis sonhos tão extensa a minha lista,
que acordado o meu ofício é apagá-los.
À boca pequena dizem que sou niilista,
Sei que preciso perder essa louca mania
— pois a vida é bela, mas não é só fantasia —
Deixar de sonhar? Não, não é o que eu digo!
Só vou desde agora separar o joio do trigo —