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Universidades de Lisboa e Xangai criam escola conjunta

Portugal e China vão criar uma escola conjunta que agregará a Universidade de Lisboa e a de Xangai e que será dedicada sobretudo às áreas de engenharia, disse o reitor da Universidade de Lisboa.

“Se tudo correr bem, no próximo ano é já possível termos a ‘joint school’ a funcionar em Xangai”, disse à Lusa António Cruz Serra, à margem do encontro “Anos de cooperação entre Portugal e China”, em Lisboa.

De acordo com o reitor, a ‘joint school’ permitirá aos alunos “fazer o curso em Xangai e parte em Lisboa”, sendo o grau académico atribuído pelas duas universidades.

O projeto encaixa-se no âmbito da cooperação entre instituições do ensino superior dos dois países que já “abrange 64 universidades chinesas”, referiu António Cruz Serra.

Em estudo está também a “criação de uma universidade conjunta”, desta vez incluindo um grupo privado, e que significa “uma participação em pé de igualdade da universidade estrangeira [neste caso, portuguesa] e da universidade chinesa”.

Um projeto que ainda terá de passar pela aprovação dos ministérios da Educação dos dois países, mas em que a China já tem experiência.

“São uma experiência chinesa desde o início do século XXI e começaram com universidades inglesas”, explicou o responsável da Universidade de Lisboa, adiantando que, neste caso “é mandatório ter um terço dos docentes de cada universidade”.

Atualmente, e de acordo com Cruz Serra, existem 1.100 alunos chineses em Portugal, dos quais cerca de 20% estão na Universidade de Lisboa.

Embora o número de estudantes portugueses na China seja desconhecido – “porque muitos fazem-no a expensas próprias” – o reitor adianta que as estimativas apontam para um número reduzido.

“Se salvaguardássemos a proporção demográfica, o correspondente a estes estudantes que estão connosco seria termos enviado 1,6 estudantes para a China”, referiu.

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