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Universidade do Porto atribui ‘honoris causa’ a Presidente da República italiano

A Universidade do Porto vai atribuir esta quinta-feira o título de Doutor Honoris Causa a Sergio Mattarella, Presidente da República italiana, como reconhecimento da sua contribuição para cooperação luso-italiana e fortalecimento de valores como a paz.

Segundo o reitor da Universidade do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo, a homenagem ao Presidente da República de Itália com o título de Doutor Honoris Causa justifica-se pelo “reconhecimento da importante contribuição de Sergio Mattarella para a cooperação luso-italiana e para o fortalecimento dos valores de desenvolvimento e de paz na humanidade”, lê-se num comunicado divulgado pela Reitoria.

É “um distinto académico, uma personalidade europeia que se tem distinguido pelo seu trabalho em causas públicas e para a cooperação mundial, em favor do desenvolvimento e da paz”, acrescenta.

A cerimónia de concessão do Honoris Causa a Sergio Mattarella está agendada para hoje de manhã no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto – na Praça Gomes Teixeira -, pelas às 11:30 e vai contar com a presença do Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República italiana nasceu em Palermo a 23 de julho de 1941, diplomou-se em Direito na Universidade de Roma “La Sapienza” em 1964 e foi jurista desde 1967, tendo desenvolvido a sua atividade profissional como professor da Universidade de Palermo.

Desde 1983 tem ocupado relevantes funções políticas, a nível parlamentar e de governo, destacando-se os cargos de Ministro das Relações Parlamentares, Ministro da Educação, Vice-Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa.

Foi eleito vice-presidente do Conselho Superior da Justiça Administrativa, tendo sido nomeado juiz do Tribunal Constitucional em 2011 e, quatro anos mais tarde, a 31 de janeiro de 2015, o Parlamento elegeu-o como o 12.º Presidente da República Italiana.

Sergio Mattarella ingressará na galeria de Doutores Honoris Causa da Universidade do Porto, onde se encontram chefes de Estado e de governo estrangeiros como Fernando Henrique Cardoso (atribuído em 1995), Jacques Delors (1999), Xanana Gusmão (2000), José Ramos-Horta (2000) e Jean-Claude Juncker (2013) e os portugueses Mário Soares (1990), Jorge Sampaio (2015) e Marcelo Rebelo de Sousa (2005).

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