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Turismo do Porto e Norte pede mais voos no Sá Carneiro

O presidente da Associação de Turismo do Porto, Luís Pedro Martins, que tomou posse para um segundo mandato esta quarta-feira, defendeu o reforço da conectividade aérea ao Porto e Norte e da ligação ferroviária a Espanha. 

Sendo a conectividade aérea uma das “bandeiras da região” Norte, o também presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) reivindicou um “outro olhar” para o aeroporto Francisco Sá Carneiro através de uma maior aposta da transportadora nacional e na captação de novas companhias e rotas. 

Este “outro olhar” permitirá atrair mercados emissores de alto rendimento, motivo pelo qual pediu o “empenho” do Governo. 

“Contamos com o Ministério das Infraestruturas para dar continuidade a projetos estratégicos como a Linha do Douro ou a criação do Fundo para Conectividade Aérea da região, a exemplo do que acontece em outros destinos nossos concorrentes”, disse Luís Pedro Martins. 

O presidente da Associação de Turismo do Porto recordou que do grupo de trabalho constituído para desenvolvimento desta matéria resultou um estudo já entregue ao Governo.

E acrescentou: “aguardamos ansiosamente resposta por parte do ministério porque estes existem para além dos mandatos dos ministros”.

Eleito pela primeira vez para liderar a agência de promoção externa do Porto e Norte no final de 2020, e agora reeleito para o triénio 2023-2025, Luís Pedro Martins frisou que a tarefa que se afigura para os próximos três anos não é fácil porque as sequelas económicas da pandemia ainda estão bem presentes.

É que, advertiu, as empresas do setor ainda “não respiram de alívio” e não será no ano de 2023 com a guerra, a inflação a disparar e o aumento dos custos das energias e das matérias-primas que poderão adquirir outra “robustez económico-financeira”.

No discurso de tomada de posse, o presidente reeleito destacou ainda “o excelente desempenho” da região e, sobretudo, a forma como o Porto e Norte conseguiu já retomar níveis de desempenho pré-pandemia. 

“Ultrapassámos todos os indicadores de 2019, seja no número de hóspedes (6 milhões), no número de dormidas (11 milhões) e no valor dos proveitos arrecadados”, salientou. 

Neste último vetor, adiu, a região atingiu “os 700 milhões de euros, um crescimento de 20% em relação a 2019, quando a média nacional foi de 14%”.

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