Donald Trump prossegue os ataques à China, agora através da ofensiva contra a aplicação TikTok. O presidente norte-americano assinou esta quinta-feira o decreto que define um prazo de 45 dias para a conclusão de quaisquer negociações com a Byte Dance, proprietária da aplicação.
Se não houver acordo, a aplicação será banida dos telefones americanos. Na mira de Washington está também a rede social WeChat.
Trump aceitou na segunda-feira a possibilidade de um grupo americano comprar a TikTok. A Microsoft está a tentar negociar a compra, mas terá de fazê-lo agora no prazo estabelecido pelo decreto presidencial. O presidente invoca a emergência nacional e acusa as duas redes sociais de espionagem ao serviço de Pequim.
O chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, tinha dito, na quarta-feira, que os Estados Unidos tencionavam banir não apenas a TikTok, mas outras aplicações chinesas de risco para a segurança nacional.
No decreto pode ler-se “Como a TikTok e WeChat recolhem automaticamente um largo leque de informações sobre os utilizadores, ameaçam transmitir ao Partido Comunista chinês informações pessoais sobre os americanos”.
Os funcionários públicos norte-americanos estão já proibidos de utilizarem a TikTok. O projeto de lei foi aprovado por unanimidade no senado.