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Três mil emigrantes votam presencialmente este fim de semana

Os quase 3.000 eleitores recenseados no estrangeiro que pediram para votar presencialmente nas legislativas de 30 de janeiro devem dirigir-se entre sábado e domingo às embaixadas e postos consulares onde decorre a votação. Segundo dados disponíveis na página eletrónica da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna, nos círculos eleitorais do estrangeiro estão recenseados 1.521.947 eleitores, dos quais 2.872 pediram para votar presencialmente.

Em comunicado hoje divulgado, o executivo explica que a lista dos locais de voto no estrangeiro está disponível na página da Administração Eleitoral da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e que a lista com os horários de votação nas embaixadas e postos consulares está publicada no site da Comissão Nacional de Eleições.

No sábado, dia 29, a votação decorrerá entre as 08:00 e as 19:00 locais em todos os continentes.

No domingo, dia 30, o horário mantém-se em todos os locais, exceto no continente americano, onde a votação tem início às 08:00 e encerra entre as 12:00 e as 17:00, consoante o local.

Para votar, o eleitor deve indicar o seu nome e entregar ao presidente da mesa de voto o documento de identificação civil.

Caso não tenho documento de identificação, o eleitor pode identificar-se por meio de qualquer outro documento oficial que contenha fotografia atualizada.

Pode ainda votar se dois cidadãos eleitores atestarem, sob compromisso de honra, a sua identidade, ou ainda se os membros da mesa de voto o reconhecerem unanimemente.

Os eleitores que não tenham pedido o voto presencial até 05 de dezembro votam por via postal e devem devolver a carta com o boletim de voto até ao dia 29 de janeiro, esclarece ainda o Governo português.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dissolveu o Parlamento e convocou eleições legislativas antecipadas para 30 de janeiro na sequência do chumbo do Orçamento do Estado para 2022 na generalidade, que teve apenas votos a favor do PS e a abstenção do PAN.

Esta é a 17.ª vez que os portugueses são chamados a votar em legislativas em democracia, contando com as eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975.

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