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Timor distante

Timor distante, Timor do Sol Nascente
Timor na ponta do fim do mundo
Tem sândalo, petróleo e tanta boa gente 
O mar não tem ondas o céu não tem fundo.

Lá longe longe longe mais longe que a ventania
A 20 de Maio uma nação jovem nascia
Faço-te Princesa no longínquo mar na  Oceânia 
Terra dos meus amores e da minha magia.

Timor no fim do mundo, sangue que nas veias corria
Timor foi chaga aberta do tempo das descobertas
Ilha da minha audácia e da nossa cobardia
Povo hospitaleiro com suas portas abertas.

Ilha proa de um povo que dança e canta
Nos Sucos e também em Covalima
Ilha onde a saudade me mata e encanta
Povo que cai e logo depois se levanta!

Povo que brilha no poente e no levante
Terra que foi tantas vezes usurpada 
Humilhando um povo humilde e pacífico
Gritando: Esta Terra e minha esta terra e minha.

Na sua casa, na sua horta gente vai para as montanhas
Envergonhai-vos todos vós usurpadores
Que causastes dor e morte nas entranhas
A um povo que já viveu tantas e tantas dores!

José Valgode

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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