Em minha curtíssima temporada de estudos em Paris, pude me hospedar em uma casa na fronteira com a cidade e vê-la de fora pra dentro, espiralando para mim, fazer compras no supermercado e ter acesso à cozinha, como se eu vivesse ali de verdade. Comprei tudo que vi de embalagem mais feia e era tudo saboroso.

Na China, as visitas ao supermercado eram diárias, depois do treino da manhã ou no intervalo da sesta. Belas também eram as feiras de fim de semana e à porta da escola, onde uma senhora sempre vendia frutas.

Aqui na Alemanha, supermercado é um esporte diário, onde compramos somente o que é necessário para no máximo dois dias.

Em Barcelona, os Carrefours de pequeno porte nos salvaram com água e pequenas coisas que seguiam pro hotel. Não vi mercado grande lá.

Em Hong Kong, na Ásia na verdade, encontrei as embalagens mais lindas do universo. O mel comprado na fonte. A água encanada lá não é como na Alemanha, própria para consumo, então trazíamos em mil garrafas e galões da torneira desviada da nascente da montanha. Estava na terra da framboesa, mas só comi a melancia e o melão com chá – minhas frutas mais saborosas da vida.

A Flórida, com seus supermercados plastificados em milhares de versões, opções, tamanhos e sabores de um mesmo item, e vendendo muito mais do que o de comer, vendendo de tudo mesmo, versus Alemanha, com no máximo três ítens de uma mesma coisa.

Sem contar a diferença de apelo que cada cidade ou continente tem para chamar a atenção. Seja com infláveis, música na parte externa e interna ou com adesivos promocionais no chão, em vez de uso aéreo, que parecem ser mais eficientes desse modo na Ásia.

Olhar para o chão. Para alguém como eu que adora fazer @eterea.steps, bem que funcionaria. #tbt de que “As ideias estão no chão…”.

E aquele programa de fim de domingo: vamos comprar melancia no mercado e subir a montanha pra comer quando o Sol se puser?