Só tem 21 anos mas todos querem ir ao seu botequim nos Açores
O açoriano de 21 anos já publicou cinco livros — o primeiro quando tinha 14 — e abriu há dois anos um restaurante na Ilha onde recebe agora grandes chefs para jantares especiais. Conversámos com ele no bar da Faculdade de Direito, em Lisboa, onde está a tirar o curso de Direito, depois do ano sabático que tirou logo a seguir ao secundário, revela o site NiT.
Chakall foi o primeiro convidado do “Botequim ComVida”, o evento que se realizou em fevereiro no Botequim Açoriano. O objetivo é levar todos os meses até aos Açores uma figura conhecida da cozinha do continente. O próximo chef já está escolhido e a data também.
“É a 22 de março e vamos ter o chef Cordeiro.” Pronto, a surpresa foi revelada.
Rúben Correia gosta de fazer o contacto direto com os chefs e faz-se valer da rede que foi criando nos últimos anos. “Temos sempre alguém que conhece alguém.”
O chef Chakall já era um amigo de há alguns anos. Foi até num dos novos espaços que o chef abriu em Marvila que Rúben fez a festa do seu 21.º aniversário no início de março. Para chegar ao chef Cordeiro usou a cunha do amigo Luís Filipe Borges.
“O objetivo é aliar os melhores produtos dos Açores a grandes chefs para fazer a gastronomia açoriana mais internacional.”
Desta forma consegue promover o restaurante, os Açores e os produtos da região. Os chefs assim que chegam à Ilha são convidados para recolherem pessoalmente os ingredientes aos fornecedores. Chakall fez tudo num dia, Cordeiro vai precisar de mais tempo.
“O Chakall chegou à meia-noite, estivemos a falar até às duas da manhã e às cinco já estamos de pé para ir à lota. O Cordeiro chega um dia antes e só no outro é que cozinha.”
Antes de aterrarem nos Açores, os chefs trocam algumas ideias com Donária Pacheco, a mãe de Rúben Correia e a responsável pela cozinha do Botequim Açoriano. “É conhecida como a chef Dodó, era o nome que lhe chamava em pequeno porque não sabia dizer Donária.”