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Sismo na fronteira do Irão e Iraque causa pelo menos 213 mortos

Pelo menos 213 pessoas morreram e centenas ficaram feridas no forte sismo que abalou no domingo o nordeste do Iraque e as regiões fronteiriças no Irão e na Turquia.

Até ao início da manhã de hoje, apenas o Irão anunciou um balanço oficial provisório, que não tem parado de aumentar nas últimas horas. O número de vítimas no território iraniano foi elevado a 207 mortos e cerca de 1.700 feridos, todos na província ocidental de Kermanshah, limítrofe do Iraque.

No Iraque, onde foi localizado o epicentro, o tremor de terra causou seis mortos na província de Souleimaniyeh, no Curdistão iraquiano, segundo responsáveis locais.

Segundo o serviço geológico norte-americano (USGS), o abalo foi registado à profundidade de 25 quilómetros e a cerca de 30 quilómetros a sudoeste da cidade de Halabja, numa zona montanhosa da província iraquiana de Souleimaniyeh.

O sismo foi registado pelas 18:18 (hora de Lisboa) e sentido no Irão e na Turquia, onde não foram reportados danos ou vítimas, segundo as autoridades.

O sismo foi inicialmente reportado como tendo a magnitude de 7,2 na escala de Richter. No balanço mais recente, a AFP refere que o abalo foi de 7,3.

Em dezembro de 2003, um sismo destruiu a cidade histórica de Bam no Irão, na província de Kerman (sudeste). Pelo menos 31 mil pessoas morreram.

Em abril de 2013, o Irão sofreu dois sismos de magnitude 6,4 e de 7,7, o pior abalo desde 1957 naquele país. Os dois causaram cerca de 40 mortos no Irão e no vizinho Paquistão.

Em junho de 1990, um terramoto de magnitude 7,4 no Irão, perto do Mar Cáspio (norte), causou 40 mil mortos, mais de 300 mil feridos e deixou desalojados 500 mil pessoas. Uma área de 2.100 quilómetros, composta por 27 cidades e 1.871 aldeias espalhadas pelas províncias de Ghilan e Zandjan, foi devastada numa questão de segundos.

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