SEDES defende “verdadeira reforma fiscal para Portugal”
A SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, reunida em assembleia geral na semana passada, aprovou uma declaração e apelo ao governo e partidos pedindo uma “verdadeira reforma fiscal para Portugal.
A SEDES pede que se faça em Portugal uma verdadeira reforma fiscal, “com prioridade para os impostos sobre o rendimento. O sistema fiscal português é excessivamente complexo, não é internacionalmente competitivo, impõe um esforço fiscal excessivo, incentiva a descapitalização e o endividamento das empresas, desincentiva a poupança, assenta em bases de tributação reduzidas e estimula a economia informal, tudo resultando em claros défices de equidade, eficiência e racionalidade”, defende aquela estrutura.
“Por isso, é urgente e importante o estudo e a concretização de uma reforma fiscal completa e integrada, visando corrigir os desequilíbrios e as iniquidades que se têm acumulado, promover a justiça social, a competitividade e o crescimento sustentado da economia portuguesa”, pode ler-se no comunicado final que a associação publicou depois da sua assembleia geral na qual participaram pelo menos três colaboradores do BOM DIA.
Um grupo de associados da SEDES manifestou preocupação com a “tendência para uma crescente partidarização” da associação e poderá ir até pedir para mudar os estatutos. O documento, apresentado pelo associado Luís Mira Amaral foi referido depois da assembleia geral como um debate “sobre a independência da SEDES em relação à política partidária”.
A Assembleia Geral, que contou com 104 associados presentes, elegeu os órgãos sociais para 2024/2026, com 99 votos a favor(95%)4 brancos e 1 contra (1%).
O Conselho Coordenador continua a ser presidido por Álvaro Beleza, tendo como vice-presidentes Estela Barbot, Miguel Poiares Maduro e Carlos Alves, e Marta Costa como Secretaria Geral.
Foi eleito Presidente Honorário da SEDES, Emílio Rui Vilar, por unanimidade e aclamação .