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Sangue suor e lágrimas levam F.C Porto aos ‘quartos’ da Champions

O FC Porto garantiu a passagem aos quartos de final da Liga dos Campeões futebol, depois de vencer os italianos da Roma, por 3-1, num jogo emocionante, em que um golo de penálti de Alex Telles, no prolongamento, fez a diferença.

Os portistas tinham trazido uma desvantagem de 2-1 do jogo da primeira mão, em Itália, mas com os tentos de Soares, aos 26, Marega, 53, e Alex Telles, aos 117, conseguiram dar a volta à eliminatória, apesar dos italianos ainda terem marcado, aos 37, por De Rossi, também de grande penalidade.

Os ‘dragões’ conseguiram a quarta presença nos quartos de final da prova, em 11 participações neste formato da competição, tendo, com o feito desta noite, arrecadado um prémio de 10,5 milhões de euros.

A formação portuguesa começou o jogo a fazer exatamente o que lhe competia, entrando veloz, pressionante e, sobretudo, rematadora, para tentar anular a desvantagem que trazia do jogo da capital italiana.

Com a equipa ‘reforçada’ com o regresso de Éder Militão, Danilo e Soares, os ‘dragões’ deixaram o primeiro sinal de aviso ao adversário logo aos três minutos, num tiro de Corona, que falhou por pouco o alvo.

À entrada de rompante do FC Porto, a Roma respondeu com uma postura expectante, não arriscando pisar terrenos avançados e ‘jogando’ com o cronometro para defender a vantagem.

Os ‘dragões’ não sentiam, assim, dificuldades em impor uma partida de sentido único, com Alex Telles e, novamente, Corona, a tentarem a longa distância para tomarem a dianteira da eliminatória.

A insistências do FC Porto viria a dar fruto ainda antes da meia-hora, num rápido contra-ataque, em que Corona combinou com Marega, com o maliano a oferecer o golo a Soares, que só teve de encostar para o 1-0, aos 26.

Pela primeira vez na frente desta ronda, com um resultado que lhe permitia seguir para a próxima fase, foi a equipa de Sérgio Conceição a colocar algum ‘gelo’ no jogo, controlando a ténue reação dos italianos, que, até então, não tinham esboçado um único remate à baliza da Casillas.

No entanto, aos 36 minutos, um erro de Éder Militão, que derrubou na área Perotti, numa falta para grande penalidade, acabou por ‘entregar’, de novo, a vantagem da eliminatória aos romanos, uma vez que cobrança do castigo, De Rossi não desperdiçou oportunidade para fazer o 1-1.

Os ‘dragões’ tiveram de ir, outra vez, em busca do golo, recuperando o ritmo ofensivo, e já em cima do intervalo viram o guarda-redes Robin Olsen negar o segundo golo, com uma boa defesa a um remate de Herrera.

O tempo de descaso conseguiu recuperar os índices anímicos da formação portuguesa, que surgiu no reatamento a repetir entrada fulgurante da primeira parte.

Logos aos 50 minutos, Soares, em excelente posição, fez ‘o mais difícil’, ao cabecear por cima da baliza da Roma, e, aos 51, Marega, de ângulo difícil, ainda conseguiu um remate, desviado pelo guarda-redes contrário.

O avançado maliano do FC Porto acabaria por ‘calibrar’ a pontaria aos 58 minutos, quando solicitado por Corona, teve uma desmarcação fulgurante para desviar para o 2-1, impondo a igualdade na eliminatória.

Com tudo na ‘estaca zero’, as duas equipas voltaram a uma postura mais prudente, embora fossem os ‘dragões’ a mostrarem mais garra, perante um adversário que tentava espreitar o contra-ataque, esboçando os primeiros remates no jogo já depois da hora de jogo, por Dzeko e Zaniolo, mas sem perigo.

Brahimi e Otávio, já na parte final do segundo tempo, ainda forçaram o guarda-redes da Roma às defesas da noite, com dois remates plenos de oportunidade, mas insuficientes para evitar prolongamento.

Nesse tempo extra, e com os dois conjuntos a denotarem bem menos frescura física e discernimento, a qualidade do jogo caiu a pique, embora Marega, aos 94, tenha desperdiçado uma grande oportunidade, quando servido por Alex Telles, rematou por cima com a baliza à mercê.

O segundo tempo do prolongamento trouxe emoção concentrada, primeiro com a Roma a ‘gelar’ o Dragão, num par de remates de Dzeko, um por cima, outro, desviado em cima da linha de golo, por Pepe.

Mas já aos 114, Florenzi puxou, na área, a camisola de Fernando Andrade, numa falta para grande penalidade, validada pelo árbitro, após consulta das imagens do VAR.

Na marca dos 11 metros, Alex Telles não tremeu, e aos 117 minutos, apontou o 3-1, que ofereceu a passagem da equipa à fase seguinte da prova, causando um clima de euforia no Dragão, parado por instantes pelo árbitro, que esteve alguns instantes a comunicar com o VAR sobre um possível penálti de Marega.

Veja o resumo da partida, em baixo:

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