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Saco sem fundo

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Os portugueses estão cansados de impostos, com toda a razão. Os impostos são parcelas do trabalho alheio, de que o Estado se apropria. O Estado que gasta sem critério, dando o que não pode, não dispõe verdadeiramente do que é seu. Cada cêntimo sai dos bolsos dos contribuintes. Em Portugal, há muito que a voracidade fiscal ultrapassou limites de razoabilidade, fixando-se no limiar da extorsão tributária. Em muitos casos, os contribuintes trabalham mais de metade do ano exclusivamente para financiar o Estado. Não é normal.

O quadro nacional resume-se em três variáveis nefastas: uma dívida alucinante, a maior carga fiscal de sempre e um crescimento medíocre. Mesmo assim, com cinismo, a maioria de Esquerda continua a vender com eficácia a ideia falsa da devolução de rendimentos às famílias.

Factos, são factos. Em novembro de 2018, a dívida pública ascendeu a um novo valor recorde de 251,5 mil milhões de euros. Depois da tragédia socialista que entre 2005 e 2011 mais do que duplicou a dívida portuguesa para valores acima de 110 % do PIB, os mesmos socialistas, exceção feita a José Sócrates, que se repetem no Governo desde 2015, insistem na fórmula para o desastre. Para que se perceba a dimensão da loucura despesista, repetida de cada vez que o PS ascende ao poder, neste momento, em relação ao PIB, Portugal ostenta a quarta maior dívida do Mundo, de entre os países desenvolvidos. É obra.

Quem gasta o que não tem deveria financiar-se com parcimónia. António Costa e Mário Centeno não têm nenhuma. O socialismo faz política à custa do dinheiro dos outros. Desde 2015, com os socialistas de volta ao poder, os portugueses são obrigados a suportar a maior carga fiscal dos últimos 22 anos. Nem mesmo com a troika se pagou tanto. As famílias e as empresas suportam todos os dias um brutal aumento de impostos, particularmente indiretos e sobre o consumo, casos dos veículos, circulação, combustíveis e energia.

Acresce a inveja inconfessada com que certa Esquerda avalia o aforro dos outros. Agora, contribuintes remediados que sustentam o Estado, não têm offshores em paraísos fiscais, nem vivem da bondade de amigos, terão de suportar a devassa das Finanças e aceitar que lhes vasculhem a vida, se possuírem contas bancárias com mais de 50 mil euros, montante que na “geringonça” passou a definir a condição de rico e suspeito. Já em relação aos enormes devedores à CGD, foi como se viu. Tanta pobreza de espírito.

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