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Roubada?

Já me tinha acontecido, mas nunca desta maneira.

De manhã, cá em casa, está tudo a dormir e eu aproveito para preparar o pequeno-almoço, fazer pequenas coisas e ir às compras. Aqui na Figueira da Foz, o Pingo Doce abre às 8 horas e eu, por volta das 8:05, lá estou a comprar cenas de homem, como por exemplo cerveja, picante, pimentos, fiambre e presunto.

Hoje lá fui eu, peguei num cesto de rodas e iniciei as compras. Também e como habitualmente, deixo o cesto num sítio qualquer e depois tenho que o procurar nos corredores do supermercado. Umas vezes encontro o cesto, outras vezes não e início de novo as compras, e às vezes pego no cesto errado. Foi o caso de hoje!

De repente, vejo uma mulher enorme, furiosa a gritar de forma desvairada “é meu, é meu, é meu”. Olhei para o cesto que transportava e não me recordava de ter lá metido pensos higiénicos. A mulher chega perto de mim, e reconhecendo o erro, peço desculpa. A mulher dá-me um safanão, arranca-me o cesto da mão, olha-me com ódio e vai à sua vida! Era a primeira vez que furtava material ainda não pago mas fui apanhado. Passados uns minutos a mulher falava com um segurança da loja e apontava para mim. Fosse hora de ponta e certamente, eu seria linchado em pleno corredor dos produtos de limpeza.

Nunca passou pela cabeça da mulher que eu me tivesse enganado, que se o engano se tivesse mantido, teria que passar por uma caixa e pagar o que não necessito. A mulher ainda não pagou os produtos e sentiu-se roubada.

 

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