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Rosa Batoréu assume função “tradicionalmente masculina”

Após cerca de 40 anos, embaixadora Rosa Batoréu é a segunda mulher assumir a função de representante permanente de Portugal junto da Unesco, em Paris.

Anteriormente, Rosa Batoréu era embaixadora de Portugal nos países Baixos, onde, ao LusoJornal, afirma que possivelmente terá sido a primeira mulher a representar diplomaticamente Portugal.

“A diplomacia foi tradicionalmente, durante séculos, uma profissão masculina, tal como a engenharia era tendencialmente uma profissão masculina”, declara a embaixadora, sublinhado ainda que, só após o 25 de abril é que o Ministério dos Negócios Estrangeiros permitiu candidaturas femininas.

Rosa Batoréu considera que o novo cargo se trata de uma missão multilateral, onde as negociações envolvem mais que um país.

A atual representante de Portugal junto da Unesco conta com uma carreira de 38 anos que, contrariamente à sua antecessora, Maria de Lurdes Pintasilgo, é uma carreira diplomática.

Ao Lusojornal, Rosa Batoréu conta que atualmente tem um número muito elevado de colegas embaixadoras, o que contrasta com o número de mulheres a ocupar tal cargo há 10 ou 20 anos atrás, que segundo a própria, acha “que nem havia nenhuma”.

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