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Revolução Cultural e Reacção

No Ocidente, vivemos há décadas o avançar da Revolução Cultural, onde prevalece o egoísmo, o hedonismo e o relativismo, com crises identitárias e perdas de soberania, a favor do globalismo. Perdem-se as referências e os valores da Vida e da Família, baseadas na dignidade humana e igualdade de oportunidades. Sendo estes os valores mais importantes que têm norteado a cultura ocidental, não espanta que assistamos à Reacção, pela percepção de uma força opressora e coarctadora de liberdades, nomeadamente de expressão.

Ora, essa Reacção traz consigo o extremo oposto, com recurso às generalizações, à boçalidade, à violência e à imposição da sua vontade, também intolerante. Diz-nos a História que o confronto destes opostos resulta sempre em derramamento de sangue. O que se passou no Capitólio nos EUA é, infelizmente, tradução do que referi e pode agravar-se e “internacionalizar-se”.

Em Portugal, temos um Governo apoiado pela extrema esquerda, que não diz a verdade, que domina os meios de comunicação social, que tenta controlar os órgãos de soberania e que deixa bem claro que quem afronta o poder será bem penalizado na sua vida pessoal e profissional. É este o “modus operandi” da esquerda revolucionária, com meios de silenciamento muito mais astutos e “elegantes” do que os vividos na ex-URSS.

Ser-se passivo e ignorar a Revolução Cultural em curso é um erro e apenas ajuda a instalarem-se regimes autoritários e a ditadura de pensamento. Reagir-se com violência física e social e ignorar o que também está por trás de muitos movimentos (oportunistas) também não é solução, pois abrirá verdadeiras caixas de pandora.

É, por isso, que o País precisa de políticos de direita contundentes, sem medo de politicamente correctos, que, nos confrontos, derrubem os opositores da esquerda sem contemplação, menos preocupados com a educação e mais com a verdade, mas tendo por base o pensamento Democrata-Cristão. Certamente que, por esta via, seriam evitados muitos dos problemas a que já se assiste noutras nações.

Joana Bento Rodrigues
Médica
Membro da Comissão Executiva da TEM/CDS

(A autora não reconhece o AO 1990)

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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