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Retrato da Condessa de Verdun vai ficar depositado no Museu de Arte Antiga

Um retrato do século XVIII da Condessa de Verdun, considerado uma “das obras mais significativas” da Coleção do Novo Banco, vai ficar em depósito no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, a partir de sexta-feira.

De acordo com o museu, a cerimónia de assinatura do protocolo de depósito de cedência da peça, da autoria de Élisabeth Louise Vigée Le Brun, está marcada para as 17:00, com a presença do diretor do museu, António Filipe Pimentel, e o presidente do Novo Banco, António Ramalho.

Em março, o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes – quando da apresentação, no museu, da pintura “A Anunciação”, do artista Álvaro Pires de Évora, adquirida pelo Estado, num leilão, em Nova Iorque – tinha anunciado que o MNAA iria receber uma peça “das mais significativas” da Coleção do Novo Banco.

O anúncio surgia na sequência do acordo, firmado no Museu Nacional do Coches, para a cedência de um conjunto de obras de arte da propriedade do banco para várias instituições culturais públicas de todo o país.

A peça que ficará em depósito no MNAA é o “Retrato de Anne Catherine le Preudhomme, Condessa de Verdun”, quadro a óleo datado de 1782, pintado por Élisabeht Louise Vigée Le Brun, “uma das mais interessantes pintoras francesas da segunda metade do século XVIII”, segundo um comunicado do museu enviado à agência Lusa.

A retratada, Condessa de Verdun, era a melhor amiga da pintora e, na altura, tinha 22 anos, tendo sido representada de busto, vestida de modo informal e campestre.

A obra da pintora Elisabeth Louise Vigée Le Brun – nascida em Paris, em 1755 – sobretudo os inúmeros retratos que fez, “é a narrativa de uma sociedade aristocrática num mundo em total transformação, que terá como desfecho a Revolução Francesa em 1789”.

A sua longa carreira – faleceu aos 87 anos – passou por Bolonha, Roma, Nápoles, Berlim, Viena, Londres, Genebra e Moscovo, entre outras cidades europeias.

Criado em 1884, o MNAA acolhe a mais relevante coleção pública de arte antiga do país, em pintura, escultura, artes decorativas portuguesas, europeias e da Expansão Marítima Portuguesa, desde a Idade Média até ao século XIX, sendo um dos museus nacionais com o maior número de obras classificadas como tesouros nacionais.

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