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República Checa a braços com a pandemia

Na região checa da Boémia, Karlovy Vary é uma conhecida estância termal, famosa também pelo seu festival internacional de cinema. Mas atualmente, em plena pandemia, a localidade parece uma cidade fantasma.

O hospital de Karlovy Vary recebe pacientes de covid-19 de toda a região e também de algumas das áreas mais atingidas do país. A unidade de cuidados intensivos encontra-se praticamente em capacidade máxima.

Vladislav Podracky, porta-voz do hospital de Karlovy Vary disse à televisão Euronews:”Esta manhã tínhamos seis camas disponíveis nos cuidados intensivos, mas no espaço de uma hora ou duas tudo pode mudar.”

O cenário é o mesmo que em hospitais por toda a Europa: a situação é crítica e o pessoal médico está esgotado pela longa luta contra a pandemia.

Vladislav Podracky, porta-voz do hospital de Karlovy Vary:”Estamos a tentar resolver a situação com a transferência de pacientes… Todos os dias, 10 a 15 pacientes são transferidos para outros hospitais.”

Mas as autoridades frisam que o problema é agora a capacidade total do país. Vladimir Cerny, ministro da saúde da Chéquia afirma que “a capacidade do país em camas nos cuidados intensivos poderá esgotar-se em duas semanas.”

O governo checo prevê pedir assistência a outros países quando o número de camas livres for inferior a 10 por cento. Vladimir Cerny, ministro da saúde da Chéquia:”A Chéquia nunca viveu uma situação destas.”

E o panorama não é positivo: o número diário de novas contaminações continua a rondar as 11.000. Entre os últimos a testar positivo, encontra-se o ex-presidente Vaclav Klaus, que recusou usar uma máscara em público, afirmando que se tratava de uma restrição aos direitos humanos.

O governo checou ordenou, a partir desta quinta-feira, o uso de máscaras FFP2 em todos os locais e transportes públicos e avisou que poderá haver novas restrições.

 

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