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Representante da diáspora pede mais pessoas a trabalhar para as comunidades

Aleixo Vieira, do Conselho da Diáspora e fundador do jornal Correio da Venezuela, pediu mais apoio para o gabinete das Comunidades Portuguesas, porque há “quatro ou cinco pessoas a trabalhar para 10 milhões”, um trabalho “muito difícil e ingrato”.

“O Presidente [da República] falou em 10 milhões de emigrantes, temos cerca de 250 deputados a tratar dos assuntos de Portugal e dos portugueses residentes, e temos quatro ou cinco pessoas a trabalhar para 10 milhões de portugueses lá fora. Às vezes é muito difícil e ingrato o seu trabalho. De uma maneira ou de outra, temos de melhorar essa parte”, apelou, no final da sua intervenção no I Congresso Mundial de Redes da Diáspora Portuguesa.

Ainda antes, o também representante da comunicação da rede da diáspora, enalteceu o trabalho que tem sido desempenhado pela embaixada portuguesa na Venezuela, pelo diretor-geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, Júlio Vilela, e pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro.

“Têm estado preocupados com a proximidade dos consulados com a comunidade portuguesa. Nos momentos bons estávamos desamparados, nos menos bons temos sentido o carinho e apoio das utilidades portuguesas. Tem sido [um apoio] incondicional, estão do nosso lado e preocupados, através das diversas iniciativas e visitas. Agradecemos, a comunidade sente e transmite e é isso que transmitimos a partir do jornal também”, afirmou.

Salientou igualmente que, para existir eventos como um encontro de gerações, “tem de haver muito cuidado e aceitação de Portugal”, sobretudo dos interlocutores na Venezuela, “neste caso, a embaixada e consulados”, admitindo que em ambos os casos “estão muito bem servidos”.

“O embaixador é muito preocupado com a nossa comunidade e o que fazemos, promove atos culturais que enaltecem a nossa portugalidade. O secretário de Estado tem sido uma pessoa incondicional. Nos momentos difíceis é quando aparecem verdadeiros amigos. O Dr. Júlio Vilela [diretor-geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas] tem sido uma pessoa preocupada com os consulados, os programas e a proximidade deles com os portugueses na Venezuela”, destacou.

Aleixo Vieira fundou o Correio da Venezuela há 20 anos, “uma experiência gratificante” que criou a oportunidade de “conhecer a comunidade portuguesa na Venezuela” e “perceber aquilo que é o grande tesouro: as segundas, terceiras e quartas gerações de emigrantes”.

“Tentamos ressaltar aquilo de bom que [os portugueses] fazem e que geralmente é tudo. Os portugueses na Venezuela são muito ativos, trabalhamos muito no associativismo, destacamos a luso-descendência, a parte desportiva… um pouco de tudo. Não sentimos tanto a falta de compra de jornais, porque pensamos que Portugal é um só. Portugal une-se para tratar os assuntos da diáspora e isso para nos é gratificante. Perceber que a politica faz-se num sentido de agradar as nossas comunidades”, explicou.

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