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Reino Unido lança vacinação em cerca de 50 locais

O Reino Unido anunciou a campanha de vacinação em massa da população britânica, que pode arrancar já na próxima semana, em meia centena de megaplataformas espalhadas pelo país, como no estádio de Ashton Gate, em Bristol.

O governo acredita ainda que o regresso a uma nova normalidade pode acontecer já na primavera. Londres reclama assim o recorde do cumprimento de todas as etapas para combater a covid com a vacina da Pfizer/BioNTech.

“Estávamos à espera e na esperança do dia em que a luz da Ciência iria expor o nosso inimigo invisível, para podermos impedi-lo de nos adoecer. E os cientistas conseguiram mesmo fazê-lo”, declarou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

Mas a proeza parece valer também como arma de arremesso político. O ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, veio afirmar que, se o Reino Unido continuasse a depender da Agência Europeia do Medicamento, a situação ainda estava na mesma. “Todos cumprimos os mesmos procedimentos de segurança, mas nós conseguimos ir mais rápido graças ao Brexit”, disse Hancock.

Opinião reforçada pelo líder da Câmara dos Comuns, Jacob Rees-Mogg. Mas também rapidamente surgiu o contraponto, dado pelo ministro da Saúde alemão.

“Em relação aos comentários sobre o Brexit feitos pelos nossos amigos britânicos: o desenvolvimento da BioNTech foi financiado pela União Europeia. Isto comprova que, se um produto da União Europeia é tão eficaz que rapidamente é aprovado no Reino Unido, a forma mais eficiente de lidar com esta crise é a cooperação europeia e internacional”, salientou Jens Spahn.

O Reino Unido reservou 40 milhões de doses da vacina, que são fabricadas na Bélgica e serão transportadas, à partida, em camiões. Estima-se que, na próxima semana, sejam distribuídas no país cerca de 800 mil unidades.

 

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