De que está à procura ?

Colunistas

Raríssimas

Não sou muito dessas coisas, mas a reportagem que vi integralmente na TVI ontem à noite sobre a Raríssimas, uma associação que tem como objectivo proteger, acompanhar, integrar e apoiar pessoas e respectivas famílias com doenças raras, tocou-me profundamente porque aparentemente se trata de uma fraude. Uma fraude que utiliza a necessidade e solidariedade alheia em benefício próprio, o benefício própria da sua directora.

E isso é muito triste, e certamente terá enquadramento suficiente para o poder judicial actuar com urgência! Não sei se a senhora é culpada ou não, mas vi os documentos, assisti ao que as testemunhas bem identificadas denunciaram, à recusa de explicações por parte da senhora directora, que vive à custa da filantropia privada e pública, e no mínimo, deveria dar uma explicação por mais esfarrapada que fosse.

O que acontece, é que a partir do momento em que a Raríssimas deixe de ser apoiada pelas atitudes da sua directora e respectiva família e corte, milhares de pessoas que padecem de doenças raras, deixam de ter o suporte, o apoio, a solidariedade que tanto precisam.

Por isso, eu acho que instituições de solidariedade não devem ser imensamente grandes, os corpos dirigentes não devem ser remunerados, ajudas de custos tratadas com rigor e limites, para nunca, em circunstância alguma se confunda o meio com o fim.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA