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Quero desvendar

Eu quero desvendar a terra escura e seu perfil
auscultar as pedreiras duras compreender toda a língua
emprestar a seiva do talento mais febril
catalisar novas ideias para não morrer á mingua.

Jorrar muitas sílabas e aquecer-me num corpo vibrante
expelir lava e poemas de autêntica ternura
viver num mundo pacifico amoroso e pujante
onde cada poema atinge-se o orgasmo da aventura.

E onde pudesse dar-te pedaços de alegria
pedaços para ti, e para quem os procura
com amor sincero de uma donzela macia
com uns olhos faiscantes e boca de alegria.

E cada momento tivesse brilho e perfil
e cada rima tivesse um mistério e saudade
e que cada mes do ano fosse florido como Abril
quando cheira a primavera em cada tarde.

Então o leitor se assentaria para ler um poema vivo
esquadrinhador com conteúdo brilhante e individual,
mas o mais importante é que sejas um leitor activo
com raízes na cultura, aqui e ali, e em todo Portugal!

José Valgode

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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