Na Operação Teia, o douto Tribunal de Instrução Criminal do Porto determinou que o senhor Joaquim Couto, presidente que foi – por conta desta celeuma – da Câmara Municipal de Santo Tirso, saísse em liberdade sob caução de quarenta mil euros.
Igual procedimento calhou ao senhor doutor Laranja Pontes, que foi do I P O, mas com vinte mil euros caucionados.
A amada esposa do senhor Couto, muito lídima empresária de um conjunto de empresas que se movimenta bem no mundo pantanoso que são, muito em especial, empresas públicas e Câmaras Municipais, a senhora D. Manuela Couto, mais o senhor Costa Gomes, lídimo presidente da Câmara Municipal de Barcelos, viram ser-lhes atribuídas prisão domiciliaria.
Entretanto por mor da cauçãozinha, o senhor Couto, veio juntar-se à amantíssima esposa D. Manuela!
Estragar por estragar que seja uma casa só!
Não perdemos tudo! O Ministério da Justiça a facturar. E assim, nós Povo-Zé, vemos o nosso dinheiro e outros recursos, aproveitadinhos.
– Falar em família é coisa exaurida. Vade-retro!
Ponto 2 e muito interessante: o senhor doutor Couto mais o amigo colega Laranja (?!) vão depor as cauçõezinhas.
O ouro ao bandido não nos lembra nada?!
É dinheiro ilícito, proveniente das mais díspares e diversas habilidades…
…e serve para caucionar o crime?
…assim compensa.
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)