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Professores das comunidades esperam que Cafôfo cumpra promessas

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O Sindicato dos Professores na Comunidades Lusíadas (SPCL) e o atual secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, reuniram-se na semana passada em Berlim para abordarem múltiplas problemáticas que afetam o ensino cá fora. Em comunicado, a estrutura sindical pressiona o governante a cumprir promessas.

Nas dependências da Embaixada de Portugal em Berlim, Maria Teresa Duarte Soares, secretária-Geral do SPCL apresentou ao secretário de Estado um documento onde se encontravam elencados os problemas com que os docentes do Ensino do Português no Estrangeiro se debatem.

Em comunicado de imprensa, o Sindicato dos Professores na Comunidades Lusíadas destaca “a falta de quadro no sistema, prioridade inferior nos concursos em Portugal, congelamento de carreira e o fator da inexistência de tabelas salariais no EPE, onde há apenas dois grupos remuneratórios, terminando nos 15 anos de serviço, problemas que se arrastam há vários anos sem solução, visto que a mesma passa pela revisão do Regime Jurídico do EPE, que desde 2019 o SPCL tem vindo a propor, sem reação da tutela”.

Na mesma nota, o SPCL garante que Paulo Cafôfo “concordou que a citada revisão era de facto urgente, comprometendo-se a iniciar negociações com os representantes sindicais logo que tomasse posse o novo presidente do Instituto Camões, dado o atual ter apresentado a sua demissão”.

O SPCL aproveitou também a reunião para colocar em cima da mesa “os problemas salariais dos professores fora da zona euro, que são unicamente remunerados em Portugal, assim como a discriminação sofrida por professoras do EPE aposentadas, a quem foi negado complemento de pensão sob o falso pretexto de não residirem em Portugal”. Nesta temática, o secretário de Estado das Comunidades portuguesas ter-se-á mostrado compreensivo e “renovando a promessa de negociação assim que as condições o permitam”.

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