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Presidente da Câmara de Viseu diz que cidade ficará para a história do Europeade

O presidente da Câmara Municipal de Viseu considerou este domingo que a cidade “ficará para a história do Europeade”, sublinhando que o saldo destes quatro dias de folclore, que envolveu cerca de 100 mil pessoas, “é extremamente positivo”.

“O que senti hoje é que Viseu ficará para a história do Europeade. O secretário-geral dizia que, provavelmente, terá sido o melhor evento do Europeade que já houve na história, isto significará que estes grupos nos próximos anos, para além da imagem positiva que levam para suas casas vão, no seio do próprio Europeade, falar sempre nesta referência que Viseu é”, congratulou-se António Almeida Henriques.

Em declarações à agência Lusa, num balanço de quatro dias oficiais de festival, que termina hoje, o autarca não escondeu o orgulho pela forma como o evento decorreu e assumiu que Viseu “passará sempre a ser uma referência enquanto patamar de excelência” em organizações futuras deste festival europeu de folclore.

“E isso também é bom, porque as pessoas vão valorizar a cidade como tal, esta dinâmica de entrosamento, a simpatia das pessoas, a gastronomia, o vinho, enfim, toda esta componente que valoriza Viseu”, acrescentou.

O vereador da Cultura e Turismo complementou que “Viseu poder-se-á tornar lendária do ponto de vista da relação afetiva dos grupos com o próprio festival” e considerou que um dos contributos do evento, “à margem da dimensão estritamente cultural, é o empurrão do ponto de vista da internacionalização do destino Viseu”.

“Nós passaremos a contar com milhares de embaixadores em países e mercados de origem de turistas que nos interessam, que valorizam o património, que valorizam cidades como Viseu como é o caso de França, Alemanha, os países nórdicos e, portanto, passaremos a ter aqui uma difusão da marca Viseu que muito dificilmente alcançaríamos de outra forma”, assinalou Jorge Sobrado.

O Festival Europeu de Folclore, que já não se realizava em Portugal há 26 anos, explicou o presidente da câmara, “tem neste momento um saldo extremamente positivo, porque ninguém falava em Europeade em Portugal e, neste momento, já há outras cidades que se começam a posicionar” para organizar o festival no futuro.

“Isso é o melhor sinal de que efetivamente as pessoas entenderam que este evento teve aqui um grande impacto e, na verdade, já houve uma cidade que se posicionou para o receber, Leiria, um grupo de cidadãos ligados ao folclore posicionou-se porque gostariam de ser concorrentes a uma próxima edição do Europeade”, anunciou à agência Lusa Almeida Henriques.

O evento mobilizou, no decorrer de quase cinco dias, “cerca de 100 mil pessoas”, adiantou o autarca, sublinhando que “foi o maior evento que Viseu já teve, fora da Feira de São Mateus que é um evento que já tem o seu próprio ritmo”.

O autarca disse que, segundo estimativa da polícia, na tarde de sábado, aquando do cortejo dos 206 grupos participantes, que se prolongou por quase dois quilómetros, “estiveram cerca de 50 mil visitantes a apreciar o desfile”.

“Viseu deu um excelente contributo para o salto do folclore que Portugal tem de dar e para a apropriação que os portugueses têm que fazer do folclore e para pôr o folclore na moda e a cidade de Viseu acabou por dar aqui um excelente contributo”, defendeu Almeida Henriques.

O autarca contou também que, em conversa com o presidente da Associação de Comerciantes de Viseu, percebeu que “as pessoas estariam globalmente satisfeitas” e disse que “a restauração correu muito bem e a hotelaria também, o que é perfeitamente natural, e pelo menos o centro histórico viveu um momento que há muito não vivia”.

“Aquilo que nós ouvimos destas pessoas que passaram por cá, destes muito estrangeiros, é que acham que o nosso é dos folclores mais ricos e diversificados da Europa e se os outros apreciam, porque não apreciarmos nós também”, desafiou o autarca.

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