De que está à procura ?

Colunistas

Prece

Opaca luz que me rende,

nem virtualha arredia

me subjuga e desprende

no toldar dum novo dia

me encanta e lamenta

c’o fulgor de u‘a nova nave

solta-se e corre pela trave

manto que carrego nos ombros,

escuta a minha voz

do mais profundo útero:

 

encanto vil

serpentes e cortais

venenos imortais

vil amanhã

que me amortalha

insano despertar

que se alevanta

pálido estertor

não é sal é o teu corpo

que espalho pela língua

os teus dedos negros abismos

como os incensos

de Heliafonte

permite que o meu mestre

se ausente

e te torne senhor

 

JLC

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA