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Portugueses em Timor mobilizam-se para ajudar vítimas das cheias

“Durante o fim de semana, o PNUD têm apoiado as comunidades isoladas de Tasi-Tolu. Tem fornecido tanques de água potável para a comunidades de todas as formas possíveis”, segundo Bruno Lencastre, funcionário das Nações Unidas em Timor-Leste.

O PNUD, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento é o órgão da Organização das Nações Unidas que tem por mandato promover o desenvolvimento e erradicar a pobreza no mundo e está ativo em Timor. Mas depois das cheias que assolaram o país e já provocaram dezenas de vítimas, não são só os membros da ONU que trabalham e dezenas de portugueses a viver na ilha estão mobilizados.

“As pessoas estão a ajudar de todas as formas possíveis, algumas muito criativas”, admite Bruno Lencastre que tem partilhado nas redes sociais o esforço de muitos voluntários, com destaque para portugueses que se juntaram ao esforço de salvamento, de ajuda alimentar e de reconstrução das localidades afetadas.

Como parte do planeamento de preparação conjunto, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, e o Fundo de População da ONU, UNFPA, disponibilizaram suprimentos de socorro com kits para centenas de pessoas à Secretaria de Estado da Proteção Civil de Timor. Já a UNICEF distribuiu material de limpeza, lonas, esteiras de plástico e cobertores.

Como na maioria dos desastres naturais, crianças e mulheres são as maiores vítimas. O embaixador de Portugal em Timor-Leste, José Machado Vieira, confirmou que a comunidade portuguesa no país está envolvida no socorro e ajuda às populações.

Outra portuguesa, Sara Moreira, publicou este sábado no Facebook imagens dos voluntários que ajudaram a preparar refeições. “Foram cinco dias e uma noite com duas linhas de montagem compostas por voluntários que, tal como eu, quiseram ajudar a preparar e distribuir refeições quentes para os milhares de desalojados espalhados pela cidade de Díli após as inundações do domingo de Páscoa”.

“Foram, acima de tudo, cinco dias e uma noite de dedicação, empenho, amizade, preocupação e bondade pura que tornaram tudo isto possível”, disse Sara Moreira Silva que trabalha no parlamento timorense, destacada pela Assembleia da República portuguesa.

O governo de Timor-Leste declarou estado de emergência durante um mês e pediu ajuda internacional. Este domingo a Austrália anunciou uma contribuição de 5,9 milhões de euros.

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