De que está à procura ?

Mundo

A portuguesa que vai representar dez milhões de raparigas

Uma jovem guia portuguesa vai ser porta-voz de dez milhões de raparigas na 62.ª Comissão sobre o Estatuto da Mulher das Nações Unidas, que decorre em Março em Nova Iorque, anunciou esta quarta-feira a Associação Guias de Portugal (AGP), revela o jornal Público.

Inês Gonçalves, 22 anos, foi uma das 12 jovens selecionadas pela Associação Mundial das Guias e das Escuteiras (WAGGGS, na sigla em inglês) para integrar uma delegação desta associação no maior evento mundial sobre direitos e oportunidades das mulheres e jovens raparigas, adianta a AGP em comunicado. “Poder ter assento no debate e expor as dificuldades, os desafios e os sonhos de tantas raparigas é uma grande honra e simultaneamente uma enorme responsabilidade”, afirma Inês Gonçalves.

A jovem adianta que o seu principal objectivo é “conseguir mostrar que, se cada rapariga tiver a oportunidade de desenvolver todo o seu potencial e todos os seus talentos, terá um mundo de infinitas possibilidades à sua frente que se traduzirão também num mundo muito melhor”.

Inês, que está na Associação Guias de Portugal desde os sete anos, acredita que foi no contexto desta associação que teve a oportunidade de desenvolver plenamente um sentido de cidadania ativa: “Os valores e as atitudes que me foram sendo transmitidos e vividos através do guidismo fizeram-me perceber que podemos e devemos ser cidadãos activos na nossa sociedade. Desde o contacto frequente com acções de voluntariado até à participação num evento mundial dedicado aos direitos das jovens raparigas, pertencer às Guias permitiu-me perceber o meu potencial e ver que posso chegar a qualquer lugar”.

A Comissão sobre o Estatuto da Mulher reúne todos os anos, na sede da ONU, os vários Estados-membros e todas as organizações do mundo que trabalham em prol das mulheres e jovens raparigas. Durante duas semanas, refere a AGP, são “discutidas estratégias e apresentados projectos e políticas internacionais” que visam promover o desenvolvimento e a “igualdade de oportunidades para todas as mulheres em todos os países”. O tema deste ano é “capacitar raparigas e mulheres em contextos rurais”.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA