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Portuguesa em startup que o ajuda com problemas em viagens

© Bernardo Neves / BOM DIA

Uma equipa de estudantes da European Innovation Academy (EIA), da qual faz parte uma aluna portuguesa, está a desenvolver o projeto de uma ‘startup’ que pretende ajudar os passageiros a resolver problemas relacionados com atrasos e cancelamentos de voos.

Em comunicado, a EIA revela esta sexta-feira que o projeto, intitulado “EasyPort” pretende ajudar os passageiros a resolver problemas relacionados com os voos, mas também com a perda de bagagens, filas de espera nos aeroportos e o pagamento de compensações por parte das companhias aéreas.

Citada no comunicado, a estudante da licenciatura de Engenharia e Desenvolvimento de Jogos Digitais do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), Raquel Martins, esclarece que, através de um quadro interativo na plataforma desenvolvida, o “passageiro pode inserir o número da reserva, o último nome e confirmar que perdeu a bagagem, sendo reencaminhado para o formulário que iria preencher ao balcão, no aeroporto”.

Já se o problema estiver relacionado com o cancelamento do voo, o ‘software’ desenvolvido permite “reagendar um novo voo automaticamente”, refere a ‘software development’ da “EasyPort”.

A plataforma permite também auxiliar o processo de pagamento de compensações por atraso ou cancelamento de voos, sem que o cliente tenha de se dirigir diretamente à companhia aérea.

“Quando o montante estiver pronto a ser pago, a EasyPort vai avisar o cliente”, refere Raquel Martins.

De acordo com a EIA, o projeto obteve “a validação da TAP Air Portugal”, depois da equipa de estudantes se ter reunido com o Senior Director Operations Ingegrity da companhia aérea portuguesa, Duarte Afonso.

A equipa de estudantes é composta por Raquel Martins, estudante da licenciatura de Engenharia e Desenvolvimento de Jogos Digitais do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), participa na EIA Porto 2022 graças a uma bolsa atribuída pela Fundação Santander e é software developer da “EasyPort”. Juntamente com os colegas Shrinidhi Gopal, Sawyer Moore, Alyssa Rojas-Mejia, começou a desenvolver a ideia quando um dos integrantes do projeto teve um problema à chegada a Portugal.

Criada na Estónia, a EIA nasceu em 2011 a partir de uma organização sem fins lucrativos, tendo-se tornado na “maior academia de empreendedorismo digital do mundo”.

Até 2026, a European Innovation Academy vai decorrer no Porto, sendo que esta primeira edição, que arrancou a 17 de julho e termina a 05 de agosto nas Faculdades de Economia e de Engenharia da U. Porto, junta mais de 500 estudantes de 120 universidades internacionais, bem como 100 mentores e oradores do todo o mundo.

Ao longo de três semanas, os participantes experienciam todas as etapas de criação e lançamento de projetos empreendedores com a ajuda de mentores e especialistas das universidades de Stanford U.C., Berkeley e Michigan, bem como de Sillicon Valley, de empresas como a Google, Amazon, Microsoft, Facebook e Uber.

#portugalpositivo

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