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Portugal não cresce tanto, mas está melhor que grande parte da Europa

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O crescimento da economia portuguesa deverá abrandar para 4% este ano e 2,1% em 2023, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), que nas Previsões Económicas Mundiais, divulgadas esta terça-feira, cortou as perspetivas para Portugal. Restante Europa com valores de menor crescimento.

De acordo com a atualização das previsões económicas mundiais, o FMI reviu em baixa de 1,1 pontos percentuais (pp) as perspetivas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal para este ano, para 4%, face aos 5,1% previstos em outubro.

A instituição presidida por Kristalina Georgieva também cortou a projeção de crescimento para 2023 para 2,1%, quando em outubro estimava 2,5%.

O FMI torna-se, assim, a instituição mais pessimista entre as principais instituições nacionais e internacionais sobre a expansão do PIB português este ano. Prevê também que o saldo da balança comercial fique nos -2,6% este ano; e que a taxa de desemprego se fixe em 6,5%.

Contudo, Portugal apenas não cresce mais que a Irlanda e que Espanha, que o FMI prevê que chegue aos 5,2% e aos 4,8%, respetivamente. No cenário europeu, muitos são os países que crescem menos que Portugal.

Tanto a Bélgica como a Alemanha têm agora previsões do FMI que apontam para um crescimento de 2,1%. Ainda menos tem o Luxemburgo, com a previsão do fundo de apenas 1,8%. Não tão mal está a Suíça, que tem como previsão um crescimento de 2,2%, ou a França, que remete para 2,9%.

Também o Reino Unido tem uma previsão de crescimento menor que o português, mas não tão pouco como se vê nos países da União Europeia. O FMI antevê que o crescimento real do PIB britânico seja de 3,7%.

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