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Portugal garante lugar na fase de qualificação do Eurobasket2025

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A seleção portuguesa de basquetebol sofreu uma saborosa derrota por 90-82 na Bulgária, já que segurou a vantagem de 10 pontos que tinha conseguido em Coimbra para garantir um lugar na fase de qualificação do Eurobasket2025.

Portugal conquistou o Grupo F da segunda ronda de pré-qualificação como os mesmos 11 pontos dos búlgaros, mas mais dois pontos marcados no confronto direto (170-168), depois de uma segunda parte sofrida, em que tudo chegou a parecer perdido.

Com os ‘reforços’ Aleksandar Vezenkov, jogador do Olympiacos que somou 30 pontos, e Codi Miller-Mcintyre, norte-americano naturalizado, a Bulgária vencia por 17 pontos (84-67) a pouco mais de quatro minutos do final e tinha o apuramento à mercê.

Portugal, que só podia perder por 10 pontos, face ao 88-78 de Coimbra, conseguiu, porém, reagir na parte final e, muito à custa da defesa, logrou encurtar a diferença para oito, ao fechar o embate com um parcial de 15-6.

A formação das ‘quinas’ não conseguiu esconder o nervosismo, que explicam em parte os cinco lances livres falhados nesta fase decisiva, mas, ainda assim, foi a Bulgária que mais acusou a pressão, não se entendendo com a agressiva defesa dos lusos.

Travante Williams, com 21 pontos e novo ‘recital’ de bem defender, Diogo Ventura, com 16, Miguel Queiroz, com 15 e sete ressaltos, e o suplente Rafael Lisboa, com 10, foram os jogadores em maior destaque no conjunto de Mário Gomes.

Na formação da casa, Vezenkov mostrou toda a sua categoria, acertando 10 de 16 ‘tiros’ de campo (quatro em oito nos ‘triplos’), mas também estiveram em grande plano Chavdar Kostov, com 19 pontos, e Pavlin Ivanov, com 18, sendo que, entre os dois, somaram sete lançamentos de três pontos, em 11 tentados.

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Os búlgaros tiveram excelentes percentagens de lançamento – 30 em 58 nos ‘tiros’ de campo (51,7%), incluindo 13 em 27 nos ‘triplos’ (48,2%), e 17 em 18 nos lances livres (94,4%) -, enquanto Portugal ficou-se pelos 43,6% nos ‘tiros’ de campo (24 em 55) e falhou nove lances livres (25 em 34 – 73,5%).

A vitória acabou, porém, por nada servir para a Bulgária, que terá de jogar a terceira ronda de pré-qualificação, como a Roménia e o Chipre, enquanto Portugal já está na qualificação, na qual lutará com outras 31 seleções por um lugar no Eurobasket2025.

A formação búlgara, ‘empurrada’ pelo público que encheu a Arena Botvegrad, entrou forte e marcou os primeiros cinco pontos, por Vezenkov (2+3), mas Portugal não se ‘assustou’, começou a fazer o seu jogo e, com Diogo Ventura em destaque, assumiu num ápice o comando (7-8).

O equilíbrio instalou-se, então, no encontro, e assim se manteve durante toda a primeira parte, com Portugal a conseguir uma vantagem máxima de quatro pontos (13-17) e os búlgaros de três (41-38 e 43-40), o registo que se verificava ao intervalo.

Nos primeiros 20 minutos, a formação lusa, que liderou o marcador na maioria do tempo, esteve muito bem no ataque e na defesa, silenciando em muito momentos o público local, enquanto os anfitriões valeram-se de Vezenkov, que chegou ao intervalo com 19 pontos (sete em nove nos ‘tiros’ de campo).

A segunda parte foi diferente, já que a Bulgária assumiu o comando e começou a fugir no marcador, atingindo, ainda a 3.53 minutos do final do terceiro quarto, uma vantagem superior a 10 pontos (60-49).

Com o público a ‘entrar’ no jogo, os anfitriões entraram para o último parcial em ‘zona’ de apuramento (70-58) e, muito certeiros nos lançamentos longos, conquistaram uma vantagem máxima de 17 pontos (84-67), com 4.50 minutos para jogar.

Um lance livre, de dois tentados, e um ‘triplo’ de Travante ‘assustaram’ os locais (84-71, a 3.49 minutos do fim), que ainda lideravam por 14 (90-76) com dois minutos para jogar, depois de dois ‘triplos’ consecutivos de Pavlin Ivanov.

Depois, o protagonista foi Diogo Ventura, com cinco lances livres, em oito tentados, que colocaram o resultado em 90-81, com 42 segundos para jogar, sendo que duas das faltas que sofreu foram anti-desportivas, dando novas posses de bola a Portugal.

Com 4,4 segundos para jogar, Rafael Lisboa teve dois lances livres para sentenciar, mas só marcou um (90-82), com Codi Miller-Mcintyre ainda a tentar um ‘triplo’, de longe, que teria dado o apuramento à Bulgária. Não entrou, e começou a festa lusa.

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