O “Desconhecido” poderá ser encarado de “uma de duas formas”: com receio ou com curiosidade.
O receio faz-nos erguer a defesas e poderá potenciar alguma cegueira relativamente a novas oportunidades que se nos possam deparar.
A curiosidade poderá fazer-nos relaxar no que respeita às medidas de precaução mas, por certo, aguçará o nosso instinto para uma melhor percepção daquelas oportunidades.
Mas, ambos os conceitos poderão coexistir numa relação de complementaridade no âmbito de um “risco calculado” que nos permita ter um percepção dos riscos inerentes à aposta nas oportunidades de poderão decorrer daquele “Desconhecido” que, mais não será do que o futuro próximo “pós Covid”.
É precisamente neste aspecto que deveremos concentrar todo o nosso esforço e toda a nossa criatividade para que nos possamos adaptar às “novas realidades” e potenciar uma correta colocação das nossas actividades e profissões, nos respectivos mercados.
Poderá ser que “nada volte a ser como antes” mas estou certo de que o futuro irá proporcionar novas oportunidades no âmbito das relações comerciais internacionais que, muito embora possam vir a ser oneradas com medidas proteccionistas não irão comprometer o conceito da globalização.
Portugal sempre se expandiu pelo Mundo fora desde a época dos Descobrimentos até à época da informática/ digital.
Estou certo de que nos iremos adaptar àquele “Desconhecido” e em breve voltaremos a retomar a nossa posição nos mercados internacionais com todo o empenho e esforço que nos é reconhecido e considerado, a nível mundial.
É uma questão de ADN inerente ao nosso Povo e País.
